Sobre a Dívida Externa de Países Pobres
Muitos argumentam que o perdão da dívida externa de países pobres pode ensejar a contratação de novos empréstimos e resultar em novos endividamentos, sem proveito real para os credores ou para a nação perdoada.
Outros argumentam que o peso da dívida não permite o crescimento da nação endividada, que assim, jamais poderia pagá-la.
Assumindo que quem toma emprestado deseja pagar e que quem empresta deseja receber com os frutos de seu investimento, propomos:
Solução:
1. Após analisados determinados critérios como o do não desenvolvimento econômico satisfatório, incapacidade de pagar os juros e, ao mesmo tempo, investir ou atrair investimentos:
2. os credores não mais fariam jus a acumular (e receber) os juros a menos que:
a. Investissem um valor equivalente aos juros havidos (ou menor), 50% em obras de infra-estrutura e 50% em investimentos diretos. O dobro da quantia lhes seria creditada para resgate a longo prazo.
b. O valor investindo, sendo inferior à totalidade dos juros havidos, considera-se perdoado.
3. Tal situação permaneceria tal e qual enquanto a situação de insolvência permanecesse ou desejassem as partes.
4. O país devedor continua devedor do principal.
5. O país devedor continua devedor dos juros, na hipótese de efetivos investimentos.
obs. Os juros sendo acrescidos em dobro são compensados pela atividade produtiva direta dos credores, que aumentam a possibilidade de pagamento da dívida por parte dos devedores, que além disso obtém desenvolvimento econômico e social.
6. Sobre o reconhecido valor em dobro não se pode cobrar juros, a menos que seja de comum acordo entre as partes em função de mútuo benefício.
Tal condição seria vantajosa, a nosso ver, para os credores e para os devedores, salvo melhor juízo. Nossos conhecimentos de economia e negócios não são tão dilatados a ponto de nos situar nas pessoas de ambas as partes envolvidas. Possivelmente a possibilidade de negociar investimentos diretos e em infra-estrutura com os credores seja vantajosa em outros termos, para ambas as partes. Quem quiser colaborar com a discussão, por favor, poste comentários.
Sucesso para os fóruns econômico e social.
segunda-feira, 22 de janeiro de 2007
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